Nada como o tempo

Eu acho que já falei sobre isso aqui, mãs....

“Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você! ”

Acho esse texto muito interessante, porém, eu me pergunto se realmente é com o tempo que nós aprendemos tudo isso que está citado a cima.
É uma incógnita que me persegue a onde quer que eu vá.
Aquelas tradicionais perguntas “o tempo realmente ajuda a esquecer aquela tal pessoa ou tal ferida ou tal alguma coisa?”
Não. Para mim é não. O tempo cicatriza essas feridas e até tiram-nas do “centro” das atenções (no caso, coração...), mas com o tempo, essa ferida volta a latejar, ela vai arder de vez em quando e sangrar até que você limpe-a de alguma maneira. Assim como o “tempo” curador de todas as coisas e causas impossíveis (na concepção de algumas pessoas) pode te fazer esquecer, ele pode fazer lembrar também. Pense nisso.
E eu respondo o tempo pra mim nunca fez nada. Eu na minoria das vezes tive que aprender sozinha. O tempo até hoje não amenizou a dor da perda da Luryan. O tempo ainda não foi responsável para que meu coração parasse de pulsar toda vez que te vê novamente. Eu vou ter que aprender sozinha isso. E aprender acima de tudo com as tuas atitudes.

“Deixa que o tempo vai cicatrizar, se ele te trouxe aqui, também pode te fazer voltar...”